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Febre Chikungunya tem sinais que lembram dengue; conheça doença

Infecção provoca febre repentina e dores intensas nas articulações. Vírus já existe no Brasil e é transmitido por mosquitos como 'Aedes aegypti'.

A infecção pelo vírus Chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome Chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa. Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus é menos letal.


Este ano, já houve 20 casos da infecção notificados no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Mas, até o momento, todos são importados: 19 pacientes contraíram o vírus no Haiti e um, na República Dominicana.

Saiba mais detalhes sobre a doença:

Transmissão
Por ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, a infecção pelo Chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

O risco aumenta, portanto, em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais, não apenas em cidades. E os insetos também picam principalmente durante o dia.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus já vinha circulando nos últimos anos pela África e pela Ásia, principalmente na região da Índia. Mais recentemente,  foram identificados casos na Europa. Em dezembro do ano passado, a doença chegou ao Caribe – a primeira ocorrência de surto nas Américas.

Sintomas
Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.

Em média, os sintomas duram entre 10 e 15 dias, desaparecendo em seguida. Em alguns casos, porém, as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. De acordo com a OMS, complicações graves são incomuns. Em casos mais raros, há relatos de complicações cardíacas e neurológicas, principalmente em pacientes idosos. Com frequência, os sintomas são tão brandos que a infecção não chega a ser identificada, ou é erroneamente diagnosticada como dengue.

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, é importante observar que o Chikungunya é "muito menos severo que a dengue, em termos de produzir casos graves e hospitalização".

Tratamento
Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.

De acordo com Tauil, da SBI, os serviços de saúde brasileiros já estão preparados para identificar a doença. "Provavelmente quem vai receber esses casos são reumatologistas. Já escrevemos artigos voltados para esses profissionais, orientando-os a ficar atentos a pessoas provenientes de áreas em que há transmissão", diz o infectologista. Pessoas que apresentarem os sintomas citados e estiverem voltando de áreas onde existe a transmissão do vírus, como o Caribe, devem comunicar o médico.

Apesar de haver poucos riscos de formas hemorrágicas da infecção por Chikungunya, recomenda-se evitar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) nos primeiros dias de sintomas, antes da obtenção do diagnóstico definitivo.

Prevenção
Sobre a prevenção, valem as mesmas regras aplicadas à dengue: ela é feita por meio do controle dos mosquitos que transmitem o vírus.

Portanto, evitar água parada, que os insetos usam para se reproduzir, é a principal medida. Em casos específicos de surtos, o uso de inseticidas e telas protetoras nas janelas das casas também pode ser aconselhado.

História
O vírus Chikungunya foi identificado pela primeira vez entre 1952 e 1953, durante uma epidemia na Tanzânia. Mas casos parecidos com essa infecção – com febres e dores nas articulações – já haviam sido relatados em 1770.

Na Ásia, a doença foi detectada pela primeira vez em 1960, durante um surto na Tailândia, e durante as décadas de 1960 e 1970, na Índia. Em 2007, foram identificados os primeiros casos de transmissão na Europa, no norte da Itália. Em dezembro de 2013, o vírus finalmente chegou à América, quando casos foram identificados na ilha de São Martinho (ou Saint-Martin), nas Antilhas. Atualmente, existe um surto da doença em vários países do Caribe.

No Brasil
Desde maio, foram detectados 20 casos de infecção por Chikungunya no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Todos foram contraídos em outros países; portanto, não há evidências de que o vírua esteja circulando no país.

De acordo com o secretário Barbosa, a maioria dos casos são de pessoas que fazem parte da missão brasileira no Haiti: soldados, missionários e profissionais da saúde. Os pacientes são dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Rio Grande do Sul e Paraná.

Desde o ano passado, quando foram confirmados os primeiros casos no Caribe, o ministério começou a elaborar um plano de contingência do vírus. "Existe a possibilidade de transmissão em todo local que há mosquitos vetores", explica Barbosa.

O plano consiste em promover uma redução drástica da população de mosquitos nos arredores de onde os casos são identificados e orientar médicos, assistentes e profissionais de laboratórios de referência sobre como reconhecer um caso suspeito. Atualmente, seis laboratórios do país são capazes de fazer o teste para detectar o novo vírus.

Em 2010, o Brasil já tinha recebido três casos da doença do exterior: dois surfistas que foram infectados na Indonésia e uma missionária, na Índia.

Fonte: G1 - Bem Estar

Foto: Douglas Aby Saber/Fotoarena-AFP/EID Mediterranee


 
 
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