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Verão do Aedes ameaça saúde pública, alertam especialistas


29/12/2015
 
REPRODUÇÃO - IG.COM.BR
 
Em meio a calor e chuvas acima da média, mosquito transmite três doenças distintas – dengue, zika vírus e chikungunya –, mas com sintomas parecidos que dificultam diagnósticos
 
O vilão da estação já tem nome e sobrenome: Aedes aegypti. O mosquito é um velho conhecido dos brasileiros, mas este é o primeiro verão em que transmitirá três doenças distintas: dengue, chikungunya e zika – enfermidades com sintomas parecidos, mas consequências diferentes.
 
O calor e o grande volume de chuvas previstos para os próximos meses tendem a agravar o problema. "Calor e chuva é uma combinação nefasta porque aumenta o número de reservatórios potenciais para o mosquito", explica o epidemiologista Denizar Vianna, do departamento de Clínica Médica da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).
 
A temperatura ideal para o mosquito é acima dos 30ºC, o que deverá ser comum neste verão. E a chuva também ajuda, uma vez que o Aedes bota ovos em água limpa e parada.
 
Mosquito Aedes aegypti pode transmitir dengue, febre chikungunya e zika vírus nesse verão
O calor acima da média na estação está relacionado ao aquecimento global, mas, sobretudo, ao El Niño – aquecimento das águas do Oceano Pacífico, que provoca elevação das temperaturas.
 
"O El Niño continua bastante intenso e tem provocado chuvas bem acima da média no Sul e temperaturas mais altas no Sudeste", diz o climatologista Carlos Nobre. "A taxa de produção de ovos dos mosquitos depende da temperatura (elevada). E entre as muitas variáveis que determinam a multiplicação dos mosquitos, a mais importante é o local do desenvolvimento das larvas: água limpa e estagnada."
 
O intenso El Niño deste ano deverá causar uma nova seca no Nordeste, segundo Nobre, mas apenas na região do sertão. O atual surto de zika é prevalente nas cidades da Zona da Mata nordestina, onde a previsão é de um volume de chuvas até três vezes superior ao do sertão.
 
"Há muita dúvida também sobre a redução dos focos de mosquito em regiões de seca", explica Nobre. "Em tese, a ausência de chuva reduziria o acúmulo natural de água limpa e parada. Mas as pessoas tendem a armazenar água em baldes e caixas d'água que, descobertos, formam excelentes criadouros para o mosquito."
 
Sintomas semelhantes
 
Outro desafio nesta estação, segundo especialistas, será a busca por diagnósticos corretos, já que muitos sintomas das três doenças transmitidas pelos mosquitos são semelhantes, com pequenas variações.
 
A febre, por exemplo, pode aparecer nas três enfermidades, embora costume ser mais elevada na dengue, mais baixa no caso da zika e de duração curta na chikungunya.
 
Manchas na pele também são comuns às três infecções. Dores de cabeça podem aparecer nas três doenças, embora seja mais intensa na dengue. Dores no corpo são outro sintoma comum às três infecções, porém são mais intensas na febre chikungunya.
 
E as grávidas são o principal grupo de risco, diante da relação do zika vírus com os casos de nascimento de bebês com microcefalia.

Mosquito Aedes aegypti pode transmitir dengue, febre chikungunya e zika vírus nesse verão

 

Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
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