Jaú   •  
   Página Inicial
   Associe-se
   Atendimentos
   Aniversariantes
   Acordos Coletivos
   Aviso Prévio
   Benefícios do Sócio
   Cantinho do Relax
   Recolhimento da Contribuição Sindical
   Convenções Coletivas
   Colônia e Clube
   Código de Ética
   Convênios
   Contribuições Online
   Cursos / Palestras
   Diretoria
   Eventos
   Espião Forceps
   Fale Conosco
   Galeria de Fotos
   História
   Homologação
   Links Úteis
   LEI: Auxiliar x Técnico
   Localize
   Notícias
   Seguro de Vida
   Sindicato Forte
   Lazer com desconto
   Telefones Úteis
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Microcefalia ligada ao zika é severa em 71% dos casos, diz estudo


26/01/2016

Um novo artigo publicado nesta sexta (22) pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC) fez a avaliação mais completa do conjunto de características da microcefalia causada especificamente pelo vírus zika, baseada em 35 bebês brasileiros.

 
Os dados mostram que mais de 70% das mães de filhos com microcefalia ligada à infecção pelo zika apresentaram vermelhidão entre o primeiro e segundo trimestre de gestação. Das crianças, 71% apresentam microcefalia severa –perímetro cefálico muito reduzido.
 
O artigo foi assinado por pesquisadores de diversas instituições brasileiras e pode ajudar a separar os casos de microcefalia por zika dos que têm outras causas.
 
EXCESSO DE PELE
 
Um dado importante do estudo é que cerca de um terço das crianças nasceu com excesso de pele no crânio. Isso indica que o feto sofreu um estresse ainda no útero da mãe que interrompeu o seu desenvolvimento normal, explica a médica e geneticista da Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro Dafne Horovitz, uma das autoras do estudo.
 
Outras complicações notáveis relatadas pelos pesquisadores são uma doença articular (artrogripose), pé-torto e problemas oftalmológicos (como um globo ocular anormalmente pequeno).
 
A ideia de fazer essa avaliação extensa foi capitaneada pela Sociedade Brasileira de Genética Médica.
 
O trabalho foi feito com 37 crianças que nasceram com microcefalia. Duas foram excluídas porque a origem da condição não era ligada ao zika: uma tinha uma alteração genética e a outra sofreu com a infecção por citomegalovírus –uma das causas "clássicas" da má-formação.
 
A condição geralmente reflete subdesenvolvimento cerebral: o órgão não cresce e há uma consolidação precoce do crânio. Entre os 27 bebês que passaram por exames de neuroimagem, todos apresentaram alterações como calcificações, alargamento dos ventrículos (cavidades do cérebro) e alteração no padrão de migração dos neurônios (importantes para a adequada formação do cérebro).
 
Entre os achados neurológicos estão alterações de tônus muscular (37% dos casos), reflexos anormalmente elevados (20%), irritabilidade (20%), tremores(11%) e convulsões (9%).
 
A análise do líquido cerebrospinal (que banha o cérebro e a medula) ainda não ficou pronta e servirá de "atestado definitivo" de que o vírus esteve no sistema nervoso dos bebês, diz o artigo.
 
Os cientistas ainda continuarão incluindo novos casos na análise, relata Dafne, mas há dificuldades. "É difícil detectar microcefalia com os instrumentos que a gente tem. Quando o bebê nasce, só se marca 'sim' ou 'não' na questão sobre malformações. A gente depende da descrição dos médicos. Na declaração de nascido vivo não tem um espaço para o perímetro cefálico."
 
 
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
Rua Sete de Setembro, 462 - CEP 17.201.-480 - Centro - Jaú - SP
Fone (14) 3622-4131 - E-mail: [email protected]