Jaú   •  
   Página Inicial
   Associe-se
   Atendimentos
   Aniversariantes
   Acordos Coletivos
   Aviso Prévio
   Benefícios do Sócio
   Cantinho do Relax
   Recolhimento da Contribuição Sindical
   Convenções Coletivas
   Colônia e Clube
   Código de Ética
   Convênios
   Contribuições Online
   Cursos / Palestras
   Diretoria
   Eventos
   Espião Forceps
   Fale Conosco
   Galeria de Fotos
   História
   Homologação
   Links Úteis
   LEI: Auxiliar x Técnico
   Localize
   Notícias
   Seguro de Vida
   Sindicato Forte
   Lazer com desconto
   Telefones Úteis
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Para centrais sindicais, reforma trabalhista representa "total desconhecimento" do mercado


09/09/2016

As três maiores centrais sindicais do País reagiram com indignação às propostas de reforma trabalhista divulgadas hoje pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Representantes dos trabalhadores também questionaram a "legitimidade" do governo do presidente Michel Temer para propor modificações tão "radicais" nas condições de trabalho.

O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Paulo Cayres, desafiou o ministro a apresentar essas mudanças em uma assembleia de trabalhadores no chão da fábrica. "Ele vai ouvir a mesma coisa que o Michel Temer ouviu na abertura da Paralímpiada", ironizou.
 
Segundo o sindicalista, essas modificações sugeridas por Nogueira - como a flexibilização da jornada diária para até 12 horas - representam "total desconhecimento" da situação atual do mercado de trabalho.
"Qualquer governo que afronta os direitos dos trabalhadores, somos contrários, mesmo quando eleitos. Imagina um governo que não foi eleito. Eles acham que vão conseguir aprovar esse absurdo?", questionou Cayres.
Para João Carlos Gonçalves, o Jurana, secretário-geral da Força Sindical, essa informações sobre detalhes de uma provável reforma trabalhista estão sendo divulgadas aos poucos, a conta gotas, para servir de "balão de ensaio" para o governo. "A experiência internacional aponta que a retirada dos direitos dos trabalhadores não melhora a situação do mercado de trabalho. Veja o exemplo da Espanha", criticou.
Jurana disse que a equipe de Temer não está cumprindo com o acordo de discutir as alterações nas relações de emprego em um grupo com representantes dos empregadores, dos trabalhadores e do governo.
Ele lembrou que o ministro do Trabalho havia prometido às centrais que o governo só mandaria uma proposta de reforma trabalhista depois de um consenso nesse grupo, que nem chegou a se reunir. O sindicalista defendeu mudanças na condução da política econômica para aumentar a geração de empregos. "O resto é conversinha para boi dormir. Isso não passa no Congresso", sentenciou.
O presidente da UGR, Ricardo Patah, disse que o momento de recessão econômica não pode ser usado como pretexto para retirar direitos adquiridos há muito tempo pelos trabalhadores. Sobre a proposta de incluir contratos por produtividade e por horas trabalhadas, além da opção atual, por jornada de trabalho, Patah afirmou que são medidas que precarizam as condições de emprego e colocam em risco a saúde do trabalhador.
"Parece que o governo Temer é composto por empresários. Parece que o empresariado tomou o poder e quer colocar tudo na conta dos trabalhadores", afirmou. Segundo Patah, antes de mexer em direitos dos trabalhadores, o governo deveria fazer a lição de casa e levar a cabo uma reforma da administração públicas, com vistas à economia dos gastos. "Olha o salário médio de um trabalhador e compara com o de um parlamentar, um ministro e um juiz. A corda não pode arrebentar do lado mais fraco", disse.
 
Fonte: Estadão
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
Rua Sete de Setembro, 462 - CEP 17.201.-480 - Centro - Jaú - SP
Fone (14) 3622-4131 - E-mail: [email protected]