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UGT/SP realiza seminário em Tupã para reafirmar luta contra as reformas


23/06/2017

Na manhã desta quinta-feira, 22 de junho, o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, esteve no seminário anual da categoria comerciária que aconteceu no Clube dos Comerciários de Tupã/SP, discutindo a conjuntura atual do país, os reflexos das reformas trabalhista e previdenciária patrocinadas pelo governo e um calendário de lutas da Central para barrar essas medidas tão prejudiciais aos brasileiros. Participam 311 dirigentes de entidades filiadas à UGT-SP.

No ato, Patah parabenizou o presidente da UGT-SP e da Fecomerciários, Luiz Carlos Motta, pelo evento e por valorizar o interior do Estado ao realizar o seminário em Tupã. “Não somente a Capital deve ser protagonista, mas o Interior também. Eu me orgulho de poder estar dialogando com todos vocês nesta reunião em prol da nossa unidade".
 
Na abertura, Motta agradeceu a todos pela participação e envolvimento no evento. “Contamos com o engajamento de todos os nossos filiados nesta nova etapa da UGT Estadual. O momento de crise e instabilidade do País não permite mudanças que afetem a classe trabalhadora. É preciso haver um intenso debate. Nossa Central entende que a reforma trabalhista representa forte retrocesso nas relações capital e trabalho; fere a dignidade humana, amplia as desigualdades sociais e enfraquece os sindicatos. Precisamos lutar para acabar com estas reformas e promovê-las com a prévia participação de todos”.
 
Amauri Mortágua, presidente do Sincomerciários de Tupã, disse: "Na qualidade de vereador desta cidade, eleito pelos trabalhadores, espero que este seminário seja extremamente eficiente para conseguirmos traçar um plano imediato de lutas contra as reformas neoliberais".   
                    
O evento vai ao encontro do chamado das Centrais para as manifestações de 20 a 30 de junho, que culminará com uma nova greve geral em defesa dos direitos sociais e trabalhistas. Nesse período, o foco é ampliar a mobilização em todos os Sindicatos, cidades e Estados, reforçando o contato com deputados federais e senadores para barrar as reformas.
 
Os seguintes dirigentes da UGT, além dos já citados, fizeram-se presentes: Francisco Xavier da Silva Filho, do Sindicato dos Motoristas de São Paulo; Rogério José Gomes Cardoso, presidente da Federação de Turismo; André Santos Filho, da Femaco; Zilda Freire Oliveira, vice-presidente do Siemaco ABC (trabalhadores em serviços, asseio e conservação); Reginaldo Breda, da Federação dos Bancários de Paulo e Mato Grosso Sul; Aristeu Carriel, da Federação da Saúde; Edna Alves, presidente do Sindicato de Saúde de Jaú; e Leila Cristina Antonio, da Secretaria da Criança e Adolescente de Ibitinga/SP.
 
Confira a "Carta de Tupã"
A União Geral dos Trabalhadores do Estado de São Paulo (UGT/SP), reunida em Tupã, dia 22 de junho de 2017, a fim de consolidar suas estratégias de ação combativas às reformas trabalhista e previdenciária, entende que sua atuação junto às entidades filiadas e aos trabalhadores por ela representados deve estar cada vez mais engajada e comprometida, entre si, e com a UGT Nacional, no enfrentamento destas propostas do governo federal, lesivas aos trabalhadores, aposentados e pensionistas.
Estas reformas podem até ser necessárias, mas no formato proposto revelam ser uma ameaça à proteção social e significarão enorme retrocesso cidadão. Daí, nosso compromisso em combater e denunciar o caráter perverso das reformas que prejudicam, principalmente, os mais pobres, ou os que dependem de salário ou de benefícios previdenciários ou assistenciais.
Unida, participativa e mobilizada no Congresso Nacional, na mídia e na sociedade em geral, a UGT/SP reitera a sua posição de exercer um sindicalismo de resistência. Esta resistência conjunta com as suas entidades filiadas não se opõe à atualização das relações de trabalho. Repudia, entretanto, as práticas antissindicais e toda e qualquer forma de precarização e retirada de direitos trabalhistas e previdenciários.
A UGT/SP não aceita, passivamente, o desmonte do Estado em favor do capital e da precarização do trabalho. Conclama a todos que têm compromisso com o País e com a paz social para lutar e impedir a demolição das relações capital e trabalho. Nossa Central não está alheia a esta investida neoliberal e cumprirá sua missão de defender os trabalhadores e as trabalhadoras do Estado de São Paulo com a preservação do bem-estar social e das conquistas do movimento sindical brasileiro.
As 15 propostas a seguir têm como objetivo reforçar a presença da UGT/SP em toda a sua base com a reafirmação das suas bandeiras de luta, bem como das suas contribuições para a superação das crises nacionais. Neste quesito deve prevalecer a manutenção e a geração de emprego, renda e preservação dos direitos.
Propomos:
1 - Pressionar para que as reformas trabalhista e previdenciária sejam rejeitadas no Congresso Nacional.
2 - Fortalecer a luta contra intervenções na estrutura e na organização sindical.
3 - Ampliar a defesa e a viabilidade da pauta unitária da classe trabalhadora, aprovada na Conclat de 2010.
4 - Fazer valer as reivindicações do documento unitário “Compromisso pelo Desenvolvimento”, assinado pelas Centrais.
5 - Numa conjuntura de recessão, inflação, desemprego, juros altos e consumo retraído, potencializar a apresentação de propostas para incentivar a retomada da indústria, do comércio e serviços.
6 - Utilizar os meios de comunicação, ainda mais as redes sociais das entidades, para desmascarar a alegação do governo de que a retomada do crescimento econômico será alcançada decretando o fim dos direitos trabalhistas, sociais e previdenciários.
7 - Manter cuidado redobrado sobre o interesse de o governo favorecer a visão rentista contra os trabalhadores, que inibe a produção interna.
8 - Incentivar o diálogo da UGT/SP com os poderes Executivo e Legislativo federais para ampliar nosso repúdio contra as reformas, com firme participação da Central nos atos que visem este fim. 
9 - Fortalecer a representatividade sindical desde o local de trabalho.
10 - Intensificar o trabalho de base, inclusive com campanha de filiação, e organização de seminários e debates sobre a conjuntura.
11 - Promover cursos de formação político e sindical, bem como fornecer, gratuitamente, aulas de oratória e comunicação, a fim de formar novos quadros.
12 - Produzir material de referência sobre os temas de interesse do movimento sindical.
13 - Atrair jovens e mulheres para o movimento sindical.
14 - Fomentar articulações com os demais movimentos sociais.
15 - Definir um calendário de eventos previamente agendados aberto aos trabalhadores.
 
  
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
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