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OS de Bariri é alvo do Gaeco por suspeita de desvios na saúde


01/12/2017

Responsável pela entidade foi presa e levada à sede do MP em Campinas; na Santa Casa, documentos e computadores foram apreendidos

 
fonte: jc bauru
 
Gaeco/Divuçgação
Dinheiro apreendido em residencial de Campinas
Alcir Zago/Jornal Candeia
Santa Casa de Bariri, onde funciona a sede da Vitale Saúde, foi um dos alvos da operação do Gaeco

Membros da Organização Social Vitale Saúde, com sede em Bariri (56 quilômetros de Bauru), são investigados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Campinas por suspeita de desvio de recursos públicos na área da saúde. Nesta quinta-feira (30), promotores do órgão, com o apoio da Polícia Militar (PM), cumpriram mandados de busca em várias cidades. Na Santa Casa de Bariri, documentos e computadores foram apreendidos. A responsável pela entidade na cidade foi presa.

A Operação "Ouro Verde" recebeu este nome em referência a hospital de Campinas administrado pela OS de Bariri onde irregularidades foram detectadas. Segundo o Ministério Público (MP), durante investigação, apurou-se que um grupo por trás da Vitale Saúde estaria utilizando a entidade sem fins lucrativos para obter vantagem patrimonial indevida. "Essa vantagem é obtida pelo desvio sistemático de recursos públicos da área da saúde", afirmou em nota.

No total, nesta quinta-feira (30), foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão em oito municípios paulistas. Em Bariri, foram expedidos mandados de busca para quatro locais e dois mandados de prisão temporária. Entre os presos, está Aparecida de Fátima Bertoncello, que já foi provedora da Santa Casa da cidade e, atualmente, de acordo com o MP, era a responsável por administrar a OS Vitale Saúde.

Um diretor-geral da entidade no Hospital Ouro Verde de Campinas, considerado pelo Gaeco o operador do grupo, também teve a prisão decretada, mas não foi localizado em seu endereço em Bariri. No escritório da OS na Santa Casa, os promotores e a PM apreenderam uma grande quantidade de documentos, além de computadores e celulares, que serão encaminhados para perícia em um órgão do MP na Capital.

Os presos, que deverão cumprir prisão temporária inicialmente por cinco dias, foram levados à Delegacia Seccional de Campinas. Posteriormente, prestaram depoimento na sede do MP daquela cidade. A reportagem apurou que, além de Campinas, o Gaeco investiga suspeita de desvios de recursos da saúde em outras cidades que possuem hospitais gerenciados pela Vitale Saúde no estado, incluindo Bariri.

RESPOSTAS

A Prefeitura de Bariri informou por meio de nota que mantém contrato com a OS para manutenção do Pronto-Socorro Municipal. "A prefeitura repassa R$ 316 mil mensais para a organização, que recebe também verba federal de R$ 216 mil", afirma.

Segundo o município, uma lei municipal aprovada recentemente pela Câmara autoriza o pagamento de despesas e o ressarcimento de materiais e serviços prestados pela entidade ao município nos meses de outubro e novembro deste ano.

Paralelamente, o Executivo revela que está disponível em seu site o Chamamento Público nº 04/2017 para serviço de manutenção ininterrupta do PS. "A Diretoria de Saúde esclarece que todos os serviços de urgência e emergência do município estão sendo atendidos normalmente", informa.

"Reiteramos que os fatos serão devidamente apurados pelas autoridades competentes e que a Prefeitura de Bariri sequer foi requisitada a fornecer qualquer esclarecimento sobre a investigação em questão". A Vitale Saúde declarou que enviaria nota ao JC por meio de seu advogado, o que não ocorreu até o fechamento desta edição.

VALORES

De acordo com o MP, estima-se que R$ 4 milhões foram desviados apenas do Hospital Ouro Verde, em Campinas. Além do município e de Bariri, foram cumpridos mandados de busca e prisão na Capital, Mogi das Cruzes, Santa Branca, São José do Rio Preto, Várzea Paulista e Ubatuba.

Em Campinas, foram realizadas buscas na residência de investigados, na sede da Vitale no Hospital Ouro Verde e na prefeitura. Na casa de um servidor, foi encontrada a quantia de R$ 1,2 milhão em dinheiro. No total, cinco pessoas foram presas e uma sexta deve se apresentar à Justiça.

ARMAS DE FOGO

Durante o cumprimento de mandado de busca na chácara de um dos membros da diretoria da Vitale Saúde que estava com prisão temporária decretada, em Bariri, equipe de Força Tática da Polícia Militar (PM) encontrou, além de uma série de documentos, duas espingardas de calibre 36, uma espingarda Victor Sarasqueta, uma carabina winchester, uma pistola calibre 765, com dois carregadores e munições, e cartuchos de diversos calibres. O proprietário não estava no local e as armas de fogo foram apreendidas.

Polícia Militar/Divulgação
Espingarda, carabina e munição foram apreendidas
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
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