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Trabalhadores na saúde relatam sofrimento psíquico em meio à pandemia


27/05/2020
 

Levantamento feito pela Internacional de Serviços Públicos (ISP) revela que 56% das mulheres e 44% dos homens trabalhadores do sistema de saúde brasileiro estão passando por algum tipo de sofrimento psíquico no enfrentamento à pandemia de coronavírus. Para a organização, além da própria tensão pela pandemia em si, os profissionais de saúde são pressionados pela falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) suficientes e à ausência de treinamento adequado para enfrentar o surto. 

Denise Motta Dau, secretária sub-regional da ISP para o Brasil, avalia que, além dos problemas da estrutura inadequada, as mulheres também sentem o peso da desigualdade de gênero.
 
“Essa diferença entre os porcentuais de mulheres e homens não surpreende e nos dá margem para analisar essa questão a partir das desigualdades de gênero: dupla – ou tripla – jornada de trabalho feminina, maior precarização das relações de trabalho, falta de compartilhamento das tarefas domésticas, mulheres como chefas de família e maiores reponsabilidades, e pressão, assédio moral e/ou sexual. As profissionais mulheres são as mais afetadas pelo coronavírus, seja fisicamente, seja psicologicamente”, disse.
 
O levantamento mostra que as condições de trabalho e proteção dos trabalhadores da saúde não têm melhorado em relação às primeiras pesquisas divulgadas: 65% dos respondentes continuam afirmando que não há EPIs suficientes no local de trabalho para a devida troca e higienização, enquanto 69% dos profissionais da saúde informam que não tiveram treinamento adequado sobre os protocolos de atendimento à população assim como de uso dos equipamentos. 
 
São Paulo – Levantamento feito pela Internacional de Serviços Públicos (ISP) revela que 56% das mulheres e 44% dos homens trabalhadores do sistema de saúde brasileiro estão passando por algum tipo de sofrimento psíquico no enfrentamento à pandemia de coronavírus. Para a organização, além da própria tensão pela pandemia em si, os profissionais de saúde são pressionados pela falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) suficientes e à ausência de treinamento adequado para enfrentar o surto.
 
Denise Motta Dau, secretária sub-regional da ISP para o Brasil, avalia que, além dos problemas da estrutura inadequada, as mulheres também sentem o peso da desigualdade de gênero.
 
“Essa diferença entre os porcentuais de mulheres e homens não surpreende e nos dá margem para analisar essa questão a partir das desigualdades de gênero: dupla – ou tripla – jornada de trabalho feminina, maior precarização das relações de trabalho, falta de compartilhamento das tarefas domésticas, mulheres como chefas de família e maiores reponsabilidades, e pressão, assédio moral e/ou sexual. As profissionais mulheres são as mais afetadas pelo coronavírus, seja fisicamente, seja psicologicamente”, disse.
 
O levantamento mostra que as condições de trabalho e proteção dos trabalhadores da saúde não têm melhorado em relação às primeiras pesquisas divulgadas: 65% dos respondentes continuam afirmando que não há EPIs suficientes no local de trabalho para a devida troca e higienização, enquanto 69% dos profissionais da saúde informam que não tiveram treinamento adequado sobre os protocolos de atendimento à população assim como de uso dos equipamentos.
 
Outros dados que chamam a atenção são o de que um terço dos profissionais (35%) tem tido jornadas de 12 horas ou mais nas últimas semanas e 21% têm utilizado transporte público para ir ao trabalho – ou seja, correm risco de contaminação também no deslocamento. Além disso, em 93% dos casos, não está sendo oferecida hospedagem para trabalhadores que não podem retornar a suas casas para não contagiarem familiares que sejam dos grupos de risco.
 
Afastamentos de trabalhadores da saúde
Hoje, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) informou que já registrou a morte de 88 profissionais de enfermagem em razão de casos suspeitos ou confirmados de covid-19, nas redes pública e privada de saúde, desde o início da pandemia. O número representa aumento de 203% em relação a 15 de abril, quando havia 29 mortes. Segundo o conselho, 10.081 trabalhadores da categoria já foram afastados de suas funções pela doença, alta de 175% nos casos, no mesmo período.
 
A prefeitura da capital paulista já informou quase 5 mil afastamentos de profissionais da rede municipal de saúde e 13 mortes. O Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep) aponta 19 mortes, entre servidores e trabalhadores terceirizados. Já no governo estadual, o número de afastamentos de servidores da saúde chegou a 1.600.
 
Fonte: Rede Brasil Atual
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
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