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Pesquisa aponta 83% dos profissionais de saúde com Síndrome de Burnout: 'Desgastante'


08/09/2020
 

No meio deste feriado, infelizmente se viu, por todo Brasil, cenas de muitas pessoas desrespeitando as orientações de evitar se reunir em grandes grupos e de usar máscaras. Vale lembrar: a pandemia ainda não acabou. E, enquanto isso acontece, quem está nos hospitais, lutando pra salvar vidas, sofre. 

Uma pesquisa inédita mostra que 83% dos profissionais de saúde demonstram sinais da Síndrome de Burnout: doença que ocorre quando a exaustão em relação ao trabalho é completa, física e mental.
 
Considerando o total da pesquisa, incluindo os profissionais que estão e os que não estão na linha de frente, a Síndrome do Burnout apareceu em 79% dos médicos; 74% dos enfermeiros; e 64% dos técnicos de enfermagem. O dados também apontam que, quanto mais jovem o profissional, maior a chance de esgotamento, e que a síndrome aparece mais em mulheres.
 
Em Sergipe, a enfermeira Juliana, de 35 anos, mora com o marido e a filha única, Cecília, de oito. Enquanto a mãe estava na linha de frente da pandemia, Cecília foi pra casa dos avós na Bahia. A profissional atua em uma unidade de pronto-atendimento em Boquim, a 80 quilômetros de Aracaju, e também em um hospital público da capital. Foi no auge da epidemia por lá, entre junho e julho, que os sintomas apareceram. 
 
“A gente trabalha o tempo todo em risco. (...) Comecei com distúrbios gastrointestinais, tremendo mãos, pés. Sentia pânico"
Em Manaus, a doutora Anne, de 27 anos, faz o segundo ano de residência e trabalha em três hospitais. Os números e a curva de casos da cidade sugerem que o auge da pandemia passou, mas a rotina segue pesada.
 
"Não parava de chegar paciente. A gente contabilizou nesse dia sete entubações. Meu plantão começou às 7h. Por volta de 19h, eu precisei me retirar, ir ao banheiro chorar, porque aquilo tudo tinha mexido muito comigo. Eram senhoras jovens, senhores jovens, na faixa dos 50, 60 anos, e me veio a lembrança na cabeça da minha mãe, do meu pai, e aquilo tudo foi muito desgastante naquele momento. Fui ao banheiro, chorei tudo o que precisava chorar. Passou uns 10 minutos, me recuperei. E voltei porque ainda tinham mais 12 horas de plantão".
 
Fonte: G1
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
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