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Brasil deve chegar a mil profissionais de saúde mortos pela Covid-19


27/10/2020
 

Uma estimativa do Observatório de Recursos Humanos da Escola Nacional de Saúde Pública, vinculada à Fiocruz, aponta que o Brasil está próximo de bater uma marca triste: mil profissionais de saúde mortos pela Covid-19. A coleta e a sistematização dos dados devem ser finalizadas até o mês de novembro, com a publicação de um nota técnica.  

As equipes de enfermagem - entre enfermeiros, técnicos e auxiliares - são as principais vítimas, com mais de 400 óbitos. Já entre médicos, as mortes chegam a quase 200. Coordenadora do Observatório de Recursos Humanos, Maria Helena Machado, conta que o levantamento faz parte de uma pesquisa maior, chamada “Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto”, que começou no mês de julho. Ela relata que há dificuldades de se obter estatísticas oficiais sobre os falecimentos. O único órgão que mantém dados sistematizados é o Conselho Federal de Enfermagem. 
 
“É difícil os dados estarem com fácil acesso e transparência. A maioria das categorias profissionais não tem um controle rigoroso e regular do que está acontecendo com a sua força de trabalho de médicos, fisioterapeutas, odontólogos, farmacêuticos e, pior ainda, quando se pensa em técnicos e auxiliares de enfermagem, que têm menos apoio das instituições e da gestão pública”, disse. 
 
Segundo Maria Helena Machado, o país conta com 3,5 milhões de trabalhadores no Sistema Único de Saúde, 1,5 milhões deles trabalhando na linha de frente contra o coronavírus. 
 
A pesquisa desenvolvida pela Escola Nacional de Saúde Pública quer alertar as entidades que representam esses trabalhadores e também os empregadores, seja privados, públicos ou filantrópicos, sobre a necessidade de cuidados contra a Covid-19.
 
“Já há um indício de que trabalhadores da saúde do Brasil vêm se contaminando em volume percentualmente maior que outros países. É isso que nós queremos saber. As causas a gente já imagina, como problemas de infraestrutura, condições de trabalho, ausência, principalmente no início, dos equipamentos de proteção individual e tudo mais. [...] A Fiocruz decidiu que esses dados não podem continuar invisíveis. Não para alardear, mas para se ter noção de como está a situação desses trabalhadores”, afirmou.
 
Fonte: Progresso Digital
 
 
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