Em relato de 12 repórteres, sobre casos de “suprimentos carregando vírus”, destaca as importações da América do Sul, sobretudo Brasil.

 

Em Wuhan, “produtos frios e congelados vêm principalmente de países como o Brasil” e, no fim de semana, anunciou-se que “o vírus foi encontrado em dois pacotes de carne importada do Brasil”.

 

O editor-chefe Hu Xijin tuitou que “as pessoas estão pedindo a redução das importações” e que as compras dos produtos “podem ser prejudicadas se esse problema não puder ser corrigido”.

 

A reportagem vem no rastro do noticiário chinês sobre os ataques de Jair Bolsonaro e do filho Eduardo às chinesas Sinovac e Huawei, com Global Times, South China Morning Post e outros ressaltando o aviso de Pequim, de risco para os laços sino-brasileiros.

 

ÁSIA PRIMEIRO

SCMP, inclusive com editorial, e outros destacam os esforços de aproximação da China com a Coreia do Sul e o Japão, que acabam de receber seu ministro do exterior.

 

Além de buscar “impedir qualquer tentativa de construir uma frente única contra Pequim”, o propósito seria econômico. Após selar “o maior acordo comercial do mundo” com 14 países asiáticos, inclusive os dois, Pequim agora quer fechar um contrato ainda mais amplo, só dos três.

 

‘FRAUDE LÁ’

O presidente brasileiro voltou a atacar a votação no país, mas o que repercutiu no exterior foi, no título da Associated Press, por Washington Post e outros, “Bolsonaro, do Brasil, aponta fraude na eleição presidencial dos EUA”.

 

Daí estar “segurando o reconhecimento” de Joe Biden, argumentou ele, dizendo: “I have my sources of information”, eu tenho minhas fontes de informação.

 

DERROTA DOLOROSA

No relato do Tagesschau, noticiário da rede alemã ARD, “novembro trouxe muitas más notícias para Bolsonaro”, começando pela eleição de Biden. “Mas, no próprio Brasil, numerosos candidatos que ele apoiou abertamente fracassaram”, sublinhando São Paulo e “a derrota muito mais dolorosa” no Rio de Janeiro.

 

ALEMANHA VS. EUA

Veículos alemães como NDR, Der Spiegel e Handelsblatt, este com o mapa do gasoduto Nord Stream 2 quase pronto (acima), noticiam a retomada da obra para concluir os últimos 75 quilômetros.

 

Mas o Wall Street Journal destaca que o lobby ucraniano em Washington está para conseguir novas sanções no Congresso dos EUA contra a Alemanha.

 

Fonte: Folha de SP