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O novo auxÃlio emergencial deve beneficiar a atividade econômica do paÃs. De acordo com relatório da Oxford Economics, escrito pelo economista-chefe para América Latina da empresa, Marcos Casarin, o benefÃcio pode impulsionar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 0,2 ponto percentual, o que resultaria em um crescimento de 3,8% em 2021. Â
No ano passado, o PIB encolheu 4,1%, mas poderia ter recuado 8,1%, se os R$ 300 bilhões do benefÃcio não tivessem sido distribuÃdos, segundo estudo do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da FEA-USP.Â
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De acordo com a projeção da Oxford Economics, o novo auxÃlio deve aumentar o consumo em 0,4% no primeiro trimestre e em 0,8% no segundo trimestre.Â
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O gráfico abaixo mostra que o efeito da segunda rodada do auxÃlio deve ser imediato no PIB.
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A previsão é que as famÃlias gastem metade dos R$ 44 bilhões que serão distribuÃdos. Os outros R$ 22 bilhões servirão como poupança ou para pagamento de dÃvidas. Casarin alerta que o crescimento do PIB vai depender da disposição das famÃlias em gastar e diz que é muito difÃcil que 100% do valor seja gasto.
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“O crescimento através de outro relaxamento de regras fiscais vem à custa de maiores custos de créditoâ€, comenta Casarin. Com isso, os rendimentos dos tÃtulos com vencimento em 10 anos do Brasil subirão 0,25 ponto percentual, mantendo-se acima de 9% até, pelo menos, as eleições de 2022.Â
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Fonte: CNN