Â

Â
O evento virtual realizado na manhã deste terça (3) pela UGT-SP para debater o impacto da Nota Técnica 09 da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis) foi amplamente elogiado pelos participantes. Durante o encontro, a procuradora do Trabalho Lia Magnoler abordou pontos especÃficos do texto, esclarecendo especialmente sobre conduta antissindical, contribuição assistencial e direito de oposição.
Â
Â
“Como este tema tem impacto direto sobre todos os sindicatos e devido à complexidade da Nota Técnica da Conalis, resolvemos organizar este evento virtual para trazer esclarecimento e permitir melhor compreensão do assuntoâ€, destacou o presidente da UGT-SP, Amauri Mortágua.
Â
Â
O professor doutor Raimundo Simão de Melo, procurador do Trabalho aposentado, participou do evento e destacou a importância da iniciativa. “A UGT-SP vem dando sua contribuição para melhorar o cenário nacional ao chamar o movimento sindical para o debate, mesmo com todas as dificuldadesâ€, elogiou. Ele destacou também a posição lúcida da procuradora com relação à s questões sindicais. “A doutora Lia Magnoler ouve os sindicatos e isso tem importância fundamentalâ€, acrescentou.
Â
Â
Direito e fake news
Â
De maneira simples e descomplicada, a palestrante destacou que ataques contra os sindicatos vão muito além de uma ofensiva contra uma entidade. “São ataques contra a sociedade, já que os sindicatos são um instrumento de representação coletivaâ€, destacou Lia Magnoler.
Â
Â
A especialista abriu a palestra lembrando que a organização sindical é um direito expresso na Constituição Federal e defendido pela legislação internacional e que, portanto, qualquer ato que busque impedir este direito pode ser considerado ilegal.
Â
Â
Ao longo de sua exposição, Lia Magnoler apresentou uma nova modalidade de conduta antissindical que vem sendo observada pelo Ministério Público do Trabalho. “Além das já normalmente observadas, agora existe a utilização de redes sociais para a disseminação de fake news no processo de condução de negociações, com o objetivo de desacreditar as lideranças sindicais. É preciso ficar atentoâ€, concluiu.
Â
Â
Â
Fonte: UGT-SP