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Ausente na taxação dos ricos, Motta assume protagonismo para proteger elite econômica


04/07/2025

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), evitou se posicionar em outubro de 2024 durante a votação de uma das principais iniciativas para estabelecer a justiça fiscal no país: a criação de um imposto sobre grandes fortunas.
 
A ausência do deputado na análise da emenda apresentada pela federação PSOL-Rede combina com sua atuação ativa, em junho de 2025, para derrubar o decreto presidencial que elevava a alíquota do IOF sobre aplicações financeiras, uma medida que afetaria principalmente os mais ricos.
 
Na ocasião, a emenda da federação PSOL-Rede foi rejeitada por ampla maioria: 262 votos contrários e 136 favoráveis. Apenas PT, PCdoB, PV e PSB orientaram suas bancadas a favor da medida, enquanto o governo liberou seus parlamentares para votar como quisessem. O Centrão e a oposição se unificaram para barrar a proposta, que previa incorporar o imposto no projeto de regulamentação da reforma tributária. Motta, embora presente nos bastidores, não registrou voto e não articulou apoio.
 
O contraste se evidenciou meses depois, quando Motta liderou a sessão que derrubou o decreto do Executivo para aumentar o IOF para investidores. A medida era defendida pelo Ministério da Fazenda como alternativa para reforçar a arrecadação sem penalizar os mais pobres. O presidente da Câmara não apenas pautou a votação como votou pela revogação, contribuindo para uma derrota estratégica do governo Lula.
 
A omissão de Motta diante da proposta de taxação das grandes fortunas, seguida de sua liderança para barrar a elevação do IOF, reforça a percepção de que sua presidência na Câmara favorece uma agenda legislativa alinhada aos interesses da elite econômica. Crítico da elevação de tributos para os investidores e ausente em iniciativas de justiça fiscal, o deputado paraibano tornou-se símbolo de um Congresso que protege os privilégios dos mais ricos enquanto mantém a carga sobre a maioria da população.
 
Motta e os interesses de setores empresariais
A derrota da emenda também escancarou a força do bloco conservador em pautas tributárias. O Centrão — com partidos como Republicanos, União Brasil, PSD, PP e MDB — se uniu à oposição para rejeitar a proposta. Do lado do governo, a base aliada abriu mão de orientar o voto, deixando a iniciativa sem articulação para reverter o placar.
 
No comando da Câmara, Hugo Motta mantém a tradição do Centrão de atuar como fiador dos interesses do mercado e de setores empresariais. Seu histórico recente mostra envolvimento em projetos para restaurar benefícios parlamentares, como o acúmulo de aposentadorias, e negociações políticas que priorizam agendas econômicas conservadoras. A combinação entre sua omissão em votações cruciais e sua liderança para barrar medidas que atingem os mais ricos evidencia o desalinhamento do parlamento com as demandas de maior justiça fiscal.
 
Com isso, o Congresso segue blindando as elites e dificultando qualquer redistribuição tributária, aprofundando a percepção de um Estado que mantém privilégios para poucos às custas da maioria.
 
Fonte: ICL Notícias
 
 
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