No dia em que o Brasil completou mais um ano de independência, a UGT – União Geral dos Trabalhadores, em parceria com as centrais sindicais CUT, CTB, Força Sindical, Intersindical e Nova Central, junto com movimentos sociais, partidos políticos e movimentos estudantis, realizou um grande ato na Praça da República, em São Paulo, reunindo mais de 6 mil pessoas. Muitos vieram do interior do estado para se somar à mobilização, que também ocorreu em diversas regiões do país, mostrando que a pauta unificada que foi de norte a sul do Brasil. Com a bandeira do Brasil em mãos, os manifestantes reafirmaram que o verde e amarelo pertence ao povo e à luta por um Brasil mais justo e soberano.
Logo no início, o presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP), Ricardo Patah, destacou que “o fim da jornada 6x1, a redução para quarenta horas, igualdade e oportunidade são temas muito caros pra nós. Com certeza hoje, na Praça da República, estamos nos expressando com toda força. Não dá pra voltar atrás. Soberania já.”
Também marcaram presença os diretores do SECSP Josimar Andrade, Isaías Silva, Alex Eça e Isabel Kausz. Durante o ato, Josimar Andrade afirmou que “o verdadeiro patriota estava ali, nas ruas, defendendo a democracia e os direitos do povo brasileiro”.
O ato foi marcado por discursos de lideranças políticas e sindicais, como o deputado federal Guilherme Boulos, que afirmou: “Esse é o momento mais nítido para poder materializar a soberania nacional.” Já o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu mudanças estruturais, afirmando que “o que cabe ao povo brasileiro é fazer a reforma do Congresso Nacional. O Congresso é um entrave nas pautas democráticas e de distribuição de renda. Se não fosse isso, não teríamos dificuldade de aprovar a isenção do Imposto de Renda.”
Entre as principais reivindicações, estavam a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a taxação dos super ricos, o apoio ao plebiscito popular como instrumento de participação direta da população, o fim da jornada 6x1 com redução para 40 horas semanais e, em coro, manifestantes também pediram a prisão de Jair Bolsonaro, responsabilizando-o por ataques à democracia.
Com bandeiras, faixas e palavras de ordem como “Sem anistia” e “Soberania já”, a manifestação reforçou que o 7 de setembro não é apenas uma data cívica, mas um momento de reafirmação da luta por democracia, direitos sociais e soberania popular. Ao final, a UGT reafirmou seu compromisso com um sindicalismo ético, voltado para a defesa intransigente da classe trabalhadora e para a construção de um Brasil mais justo e igualitário.
Fonte: UGT