O DIEESE divulgou neste dia 7 os resultados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pela instituição em 18 capitais. Esta pesquisa, calcada em parâmetros constitucionais, mensura mensalmente o custo de uma cesta de alimentos com 14 itens básicos.
Em outubro, a Cesta Básica ficou mais cara em 15 das 18 capitais onde a pesquisa é realizada. As maiores altas foram registradas no Rio de Janeiro
(5,86%) e Curitiba (4,80%).
Em outubro, a Cesta Básica teve um aumento de 2,91% no municípios de São
Paulo. Apesar do aumento dos preços dos alimentos básicos, São Paulo perdeu o título de capital com Cesta Básica mais cara para Porto Alegre/RS. A Cesta paulistana custou, em outubro, R$ 321,14. No acumulado do ano, a Cesta da capital paulista acumula alta de 5,33%.
Quatro dos 13 itens da cesta paulistana apresentaram redução de preço: feijão carioquinha (-11,48%), batata (-3,14%), óleo de soja (-1,08%) e arroz agulhinha (-0,83%). Os produtos que mais encareceram no mês foram: banana nanica (10,75%), tomate (9,40%), carne bovina de primeira (5,57%) e farinha de trigo (3,38%).
Em outubro, para adquirir a Cesta Básica, o trabalhador que recebe um Salário Mínimo precisou gastar 51,48% de seu salário líquido (salário menos impostos) e teve que trabalhar 104 horas e 12 minutos.
A partir dos preços básicos, o DIEESE também apura o Salário Mínimo Necessário, ou seja, a remuneração mínima para que o trabalhador possa suprir os gastos de sua família com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transporte, higiene e lazer. Em outubro, o Salário Mínimo Necessário ficou em R$ 2.729,24, ou seja, 4,03 vezes o piso nacional de R$ 678,00.
CLIQUE AQUI E VEJA A NOTA DO DIEESE