Fonte: www.sindsaude.org.br
Depois de cinco meses afastado de suas funções na Casa de Saúde, o diretor do Sinsaúde, Edson Eugênio, voltou as suas atividades nesta segunda-feira, 24 de junho, fato que foi comemorado por ele e pelos colegas. O sindicalista foi colocado à disposição do Sinsaúde, pela atual administração do hospital, em fevereiro. A diretoria do Sindicato se posicionou de forma contrária ao ato da presidente da Casa de Saúde, por considerá-lo uma perseguição ao diretor que presta serviços à instituição há 17 anos. “Além disso, ele é diretor sindical há 15 anos e sempre soube se portar de forma digna perante seus colegas de trabalho e também com os pacientes, sendo respeitado por ambos”, afirma a vice-presidente do Sinsaúde, Leide Mengatti.
Diante dos fatos e com o objetivo de reverter a decisão, a diretoria do Sinsaúde decidiu entrar na Justiça pedindo a sua reintegração ao hospital, onde desenvolve funções como técnico de enfermagem. Edison Laércio de Oliveira, presidente do Sinsaúde, lembra que de acordo com o artigo 543, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o empregado eleito para cargo sindical não pode ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais. Além disso, ele não pode ser demitido desde o momento do registro de sua candidatura ao cargo até um ano após o final do seu mandato.
A primeira audiência para avaliação da ação aconteceu em 22 de maio no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) quando o juiz determinou que o hospital viabilizasse o retorno do diretor as suas funções. Como ele foi designado a cumprir serviços em outro setor, a Central de Material de Esterilização do Centro Cirúrgico, começou com um treinamento que visa adequá-lo às novas funções. “Mais uma vez a justiça foi feita e eu estou contente por isso. Continuarei a desempenhar, como sempre fiz, meus dois papéis: de profissional e de dirigente sindical, representando os trabalhadores”, frisa ele.
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