Secretaria Municipal de Saúde afirma que os casos de óbitos registrados nas últimas 24 horas não são confirmados e aguarda resultado de exame
FONTE: JORNAL DA CIDADE/BAURU
Moradores de Pederneiras (26 quilômetros de Bauru) estão apavorados com a possibilidade de duas pessoas terem morrido de Síndrome Respiratória Aguda Grave, com infecção por H1N1, nas últimas 24 horas. Um homem que reside naquele município morreu no sábado em hospital particular de Bauru e, ontem, uma mulher, que estava internada na Santa Casa daquele município, também veio a óbito. A secretária municipal de Saúde de Pederneiras, Adriana da Silva, informou ontem ao JC que duas pessoas morreram, mas não confirma que os dois casos são por H1N1.
A secretária de Saúde também ressaltou que não tinha sido notificada sobre a morte de um homem de Pederneiras em hospital particular de Bauru com suspeita de H1N1. A segunda morte é uma mulher que foi atendida na Santa Casa de Pederneiras, mas ela tinha outras doenças, por isso o diagnóstico não foi fechado como H1N1, explicou Adriana.
Segundo a secretária, a ficha técnica da paciente foi solicitada pela Vigilância Epidemiológica. “Foi feito o exame, mas por enquanto não há confirmação de H1N1. Estamos acompanhando o caso, estamos fazendo reuniões quase todos os dias com a Vigilância. Orientamos todas as unidades de Saúde.”
De acordo com Adriana da Silva, um boato espalhado na cidade contribuiu para assustar a população, porque se propagou que teriam sido cinco mortes por H1N1. “Esses boatos estão deixando as pessoas apavoradas. Há gente dizendo que já são cinco mortes pela H1N1. Estamos tentando conter a boataria passando informações.
Não temos casos confirmados, o que temos são 94 casos de dengue.”
O medo da H1N1, segundo a secretária, provocou também uma corrida às unidades de Saúde em busca da vacina. “Todo mundo quer tomar a vacina, até quem não é do grupo de risco”, declarou.
Nas últimas semanas na região de Bauru, casos de morte confirmadas de H1N1 foram em Botucatu e Jaú, mas houve registro de óbitos com suspeita de gripe A, que aguarda resultado de exame do Instituto Adolfo Lutz, de pacientes internados em hospitais de Iacanga e Garça.