Vacinação está voltada também a profissionais de saúde; postos atendem das 8h às 16h
A campanha de vacinação contra o vírus influenza, causador da gripe, começou ontem em todo o Brasil. Em Jaú, a procura pelo medicamento movimentou as unidades básicas de saúde (UBSs). O setor de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Saúde, não tem balanço do número de pessoas vacinadas no primeiro dia – as parciais serão divulgadas posteriormente.
A ação se estende até 26 de maio e durante todo o período da campanha, as UBSs vão aplicar a vacina trivalente no horário das 8h às 16h, de segunda a sexta-feira. De acordo com o Departamento de Comunicação da Prefeitura de Jaú, a vacina protege contra três tipos de vírus e neste ano haverá cronograma de vacinação para atender o público-alvo (veja quadro). De ontem até quinta-feira, serão vacinados idosos e profissionais de saúde.
A população estimada para receber as doses da vacina contra gripe em Jaú, de acordo com a Secretaria de Saúde, é de 44.079 pessoas. Desse total, 6.053 pessoas são profissionais de saúde e 17.220 indivíduos são idosos.
No dia 13 de maio ocorre o Dia D de Mobilização Nacional. “A vacinação é importante para reduzir casos graves da doença que levam a hospitalização e aumentam o risco de morte”, afirma a enfermeira responsável pelo setor de Vigilância Epidemiológica, Leila Garcia Rossi.
Para receber a vacina é preciso estar com o cartão de vacinação. Se a pessoa tem uma doença crônica não transmissível ou outra condição clínica especial é preciso também levar prescrição médica, especificando o motivo da indicação do medicamento.
Embora a vacina seja importante para prevenir o vírus, algumas pessoas precisam ficar atentas, pois há contraindicações. Quem tem histórico de reação alérgica grave às proteínas do ovo, crianças menores de 6 meses e quem está com doenças febris agudas não devem receber a dose do fármaco.
Novidade
Em 2017, a novidade da campanha é a inclusão dos docentes das redes pública e privada como público-alvo da vacina contra o vírus influenza. “Os professores foram incluídos porque são profissionais que têm contato com dezenas de alunos diariamente, ficando expostos à contaminação, segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros”, comenta Leila. Para receber a dose da medicação, os docentes que estão em sala de aula devem levar documento que comprove a atividade.