
A Associação Hospitalar Thereza Perlatti, de Jaú, não apresentou proposta para pagar a dÃvida que tem com os funcionários de desde julho de 2017 para frente. O Hospital Thereza Perlatti não cumpriu os reajustes das três últimas convenções coletivas assinadas pelo sindicato patronal e pelo sindicato dos trabalhadores (Sindicato da Saúde de Jaú e Região). As perdas Já chega a cerca de 10%. Audiência foi realizada nesta segunda-feira.
Um trabalhador que recebe em torno de R$ 1.500,00 mensais, por exemplo, já perdeu de julho de 2017 a novembro de 2019 mais de R$ 2.675,00. Ou seja, é esse o valor que o Hospital Thereza Perlatti deixou de pagar ao trabalhador. Sem contar juros e multa. A ação judicial movida pelo sindicato está na Justiça do Trabalho, que teve audiência na manhã desta segunda-feira (25/11).Â
Sem proposta - Na audiência estiveram a presidente do Sindicato, Edna Alves, e o advogado Nilton Agostini Volpato. O hospital foi representado pelo advogado Euclydes Fernandes Filho e pela funcionária Renata Marchesan. “O empregador não tem proposta para pagar os reajustes atrasados da convenção coletivaâ€, comentou Edna Alves, lamentando em nome dos quase 300 funcionários do hospital.
Edna explica que nas últimas convenções coletivas o hospital não fez os reajustes previstos, acumulando prejuÃzo para os trabalhadores. Os Ãndices não reajustados são de 3,31% em 2019, 3,53% em 2018 e de 3% em 2017.Â
Culpa dos outros - O JurÃdico do Perlatti alega que a crise do hospital é culpa do sindicato, que o sindicato quer o fechamento do hospital. Como assim? Ele esquece que o problema do hospital vem de longe, desde administradores anteriores até os atuais. Ninguém cumpre com as devidas obrigações salariais. “O empregador deve, no mÃnimo, pagar os salários dos funcionários normalmente.â€
O sindicato sempre negociou com a diretoria do hospital, mas não dá pra abrir mão de valores que o trabalhador tem a receber.Â
Décimo terceiro – Na audiência não foi discutida a questão do pagamento do décimo terceiro salário, cuja primeira parcela deve ser paga até o dia 30 de novembro. Informações vindas dos funcionários é que o hospital já teria avisado que não tem como fazer o pagamento dentro do prazo legal. O Sindicato acompanha o caso e espera por um pronunciamento oficial da AHTP.