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E o nosso sistema público de saúde, está preparado para atender todo mundo? Especialmente aqueles que apresentarem um quadro grave? O repórter Ernesto Paglia mostra o que está sendo planejado em São Paulo pra garantir atendimento adequado a todos os pacientes.Â
São Paulo. Até agora, o estado mais populoso do paÃs concentra a maioria dos casos confirmados e das suspeitas de Covid-19. É no Hospital das ClÃnicas, que um time de gerenciamento de crise acompanha a evolução da pandemia pelo mundo, já de olho em quando essa situação chegasse ao Brasil.
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Uma estrutura de atendimento por etapas foi criada pensada para usar da melhor forma os recursos disponÃveis e evitar que o sistema público fique sobrecarregado. Mas, na prática, como será atendido alguém que apresentar os sintomas da doença?
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O paciente com suspeita de Covid-19 torna-se prioritário, amostras são coletadas e a resposta sai em até 4 dias. É coronavÃrus ou não. Como 85% dos pacientes são casos leves, esses vão para a residência, ficar em isolamento domiciliar. Em casa, o paciente deve evitar contato com outras pessoas e passa a ser monitorado pelos agentes de saúde.
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Mas 15% dos casos terão destino diferente. O caso mais grave é transferido para um hospital de referência. Eles vão poder contar com o maior hospital público da América Latina: o Hospital das ClÃnicas da Faculdade de Medicina da USP. Todo o 11º andar do edifÃcio central está reservado para criar aquela que poderá vir a ser a maior UTI de todo o paÃs no combate ao coronavÃrus. Outros centros também vão receber pacientes.Â
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Um dos pontos crÃticos na Itália, foi que o número de pacientes graves superou o número de equipamentos para respiração. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 55 mil leitos de UTI. Metade está no sistema público. Em nota, o ministério diz que vai disponibilizar mais leitos conforme a necessidade.
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Agora que o coronavÃrus chegou no Brasil, fica cada vez mais clara a importância de todo o nosso sistema público de saúde, pesquisa e ensino. Setores que serão nossas maiores defesas diante da pandemia.
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Fonte: G1