O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Jaú e Região está engajado no movimento DIA DE LUTO DIA DE LUTA, criado pelas centrais sindicais para este 7 de agosto, em homenagem aos 100 mil mortos prla covid e em celebração aos milhares que lutaram contra a doença e se recuperaram. São centenas de profissionais da saúde mortos em todo o Brasil, dois deles em Jaú.
[09:04, 07/08/2020] Paulo Cesar Grange: Dirigentes do Sindicato da Saúde foram às ruas para divulgar o movimento e distribuir panfleto com as causas abordadas na manifestação. No centro de Jaú, mesmo com a cidade em fase Laranja do Plano SP, muita gente se aglomerava em frente das lojas, fazendo filas em lojinhas e carregando sacolas de presentes.
A presidente do Sindicato, Edna Alves, dizia aos cidadãos que o manifesto é em defesa dos trabalhadores da saúde, de luta para que o governo garanta meios de garantir renda aos desempregados e crie mecanismos para conter o desemprego.
Também foram lembrados no “Dia do Luto” os dois companheiros da saúde vítima da covid-19 na cidade de Jaú – Ismael Firmino, 66 anos, que morreu em 26 de maio; e Jhenifer Teixeira, 25 anos, que morreu em 10 de junho. Ambos são técnicos de enfermagem e trabalhavam em hospitais da cidade.
O “Dia de Luta” lembra ainda da luta do enfermeiro Mário Daniel Fadoni, 37 anos, que passou quase 15 dias na UTI por causa do coronavírus, mas graças a Deus se recuperou. “Em nome do Mário, lembramos dos demais companheiros que contraíram a doença e também se recuperaram”, diz Edna Alves.
Mobilizações ocorrem em todo o país, lamenta o alto número de vítimas da Covid-19 e se solidariza com as famílias das 100 mil vítimas. E cobra ações governamentais em defesa da vida e do emprego
A luta das centrais sindicais e dos trabalhadores:
1 - Ampliação do Auxílio Emergencial de R$ 600,00 enquanto durar o estado de calamidade pública (até 31/12/2020)
2- Ampliação das parcelas do Seguro Desemprego diante da necessidade de garantia de renda para os desempregados;
3- O fortalecimento do SUS e de sua capacidade de articulação das ações de enfrentamento à pandemia;
4- Que o Ministério da Saúde e estabelecimentos de saúde disponibilizem todos os equipamentos necessários para a segurança dos profissionais de saúde;
5- A derrubada pelo Congresso Nacional dos vetos do Presidente da República que impedem a garantia dos direitos conquistados pelos trabalhadores e seus sindicatos por meio da ultratividade dos acordos e convenções coletivas de trabalho;
6- Liberação dos créditos prometidos pelo governo para as micro e pequenas empresas para evitar ainda mais o desemprego;
7- Retorno das atividades escolares presenciais somente quando houver garantias de preservação da saúde de alunos, pais e profissionais da educação
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