Sindicato recebe documento protocolado pelo Ministério da Saúde sobre verba ‘travada’ do Hospital Perlatti: R$ 2 milhões em caixa para enfrentamento da pandemia
A reunião realizada no Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Jaú com dirigentes do Hospital Thereza Perlatti pode ter um desfecho positivo nesta semana no que se refere ao desbloqueio de R$ 2 milhões que o hospital tem em caixa para uso na pandemia. Documento protocolizado dia 13 de maio no Ministério da Saúde foi entregue hoje à presidente do Sindicato, Edna Alves, e à diretoria do hospital.
O documento foi levado a Brasília pelo consultor hospitalar Geraldo Gonçalves da Silva (Sanity), que esteve em Jaú no dia 1º de maio para conversar com a direção do Perlatti, a convite de Edna Alves, para interceder ao entes federais a liberação do dinheiro parado em conta que veio para uso na pandemia e foi bloqueado em 31 de março.
O objetivo é conseguir do Ministério da Saúde um aditivo, tendo em vista que a pandemia não acabou e o dinheiro precisa ter uma destinação para que o hospital possa honrar seus compromissos e manter o atendimento em referência psiquiátrica para mais de 60 cidades.
Geraldo Silva entregou o ofício do Hospital Perlatti ao chefe de gabinete do ministro da Saúde, Paulo César Ferreira Júnior. De acordo com Geraldo, o documento foi encaminhado ao setor competente no mesmo dia, com expectativa de uma resposta positiva ainda nesta semana.
Ofício semelhante foi encaminhado pelo hospital ao prefeito de Jaú, Ivan Cassaro, para que entregasse à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
Em 30 de abril dirigentes do Hospital Thereza Perlatti estiveram no Sindicato em busca de apoio pelos recursos parados ou que de repasses que não se concretizaram. Na reunião no sindicato, o gestor Andrey Negroni disse que o hospital não tem recursos garantidos para pagar a folha salarial em junho. O hospital não paga reajuste há mais de quatro anos e não deposita regularmente o FGTS.
Algumas alternativas foram analisadas para evitar atraso no pagamento dos funcionários e uma paralisação. Entre as sugestões do sindicato está essa de recorrer diretamente ao Ministério da Saúde com a ajuda do consultor hospitalar parceiro do sindicato em diversas iniciativas na região.
Geraldo / Sanity com Paulo César, assessor do Ministro da Saúde, Brasília, 13/05/21