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Movimentos preparam novo ato por vacina e contra Bolsonaro: 'O Brasil se levantou'


10/06/2021
 

Depois do chamado 29M, com atos que alcançaram números consideráveis de participação popular, em 29 de maio, contra o governo de Jair Bolsonaro, dezenas de movimentos sociais organizam nova manifestação presencial, marcada para o próximo dia 19, sábado. A ideia é repetir o formato, com atividades por todo o país – a de São Paulo voltará a ser diante do Masp, a partir das 16h –, mas ampliando o leque de apoios. Tanto de entidades, como as centrais sindicais, como entre forças partidárias. 

Os atos de 29 de maio foram vistos com cautela mesmo entre apoiadores do “fora Bolsonaroâ€, devido aos riscos causados por aglomerações na pandemia. Responsáveis pelo já nomeado 19J entendem as ressalvas. No entanto, argumentam que a crise (sanitária, econômica, política) chegou a um limite. E que o presidente não pode permanecer no cargo até 2022. Assim, as ruas são um elemento decisivo para alterar a correlação de forças no Congresso e aumentar a pressão pelo impeachment, que não é posto em pauta apesar das dezenas de pedidos já apresentados.
 
Mais que “notas de repúdioâ€
Coordenador da Central de Movimentos Populares e da Frente Brasil Popular, Raimundo Bonfim enfatiza a importância do “fator rua†para sensibilizar parlamentares e a própria sociedade. Segundo ele, o peso é muito maior do que a infinidade de “notas de repúdio†divulgadas repetidamente contra Bolsonaro. “A manifestação do dia 29 teve mais repercussão do que todos os manifestos de 2020â€, afirma. “Não foi só a rua, a repercussão nas redes sociais foi fantástica. O Brasil se levantou.â€
 
Ele mesmo diz ter se admirado com a amplitude dos atos do mês passado, que atingiram todas as regiões e tiveram concentração significativa nas cidades maiores. “Confesso que fiquei surpreendido. Em São Paulo, estava esperando 30 mil pessoas, e foi superado de longeâ€, diz Raimundo, observando que mesmo setores do campo democrático “não botavam fé†no protesto. “Foi o maior ato contra o governo Bolsonaro, não só na pandemia.†Segundo ele, muitas pessoas que mantinham isolamento “abriram exceção†para participar das atividades e, dessa forma, mostrar sua insatisfação.
 
Protocolos sanitários
O ativista admite que nos atos com maior quantidade de pessoas é mais difícil controlar a questão do distanciamento, mas mesmo assim a preocupação em seguir cuidados e protocolos foi constante. E isso irá se repetir no dia 19. Segundo ele, os cuidados serão “redobradosâ€, com equipes de saúde e recomendações insistentes para que as pessoas tentem manter distância de pelo menos 1,5 metro umas das outras e levem máscaras e álcool em gel – inclusive para oferecer a outros manifestantes, se necessário.
 
Plenária nacional marcada para esta quinta-feira (10) vai discutir detalhes da organização, preparada, principalmente, pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. Ontem, centrais sindicais anunciaram manifestações na véspera e apoio ao ato do dia 19.
 
O que acontece, avalia Raimundo, é que a situação chegou a um limite. “A grande maioria dos trabalhadores nunca teve o direito de ficar isolado. Pega trem, metrô, ônibus, se aglomerando para sobreviver. O índice de desemprego aumenta. A CPI (da Covid, no Senado) avança para de fato colher provas materiais do que foi a política criminosa de sabotagem na compra de vacinas. É um governo criminoso, que precisa ser afastado.â€
 
Ameaça à democracia e a direitos
Ele aponta queda da popularidade do presidente, mas acrescenta que isso acontece devido ao “sofrimento†das pessoas. “O Brasil virou chacota internacional. (Há uma) ameaça forte à democracia e de destruição do próprio Estado, que deveria assegurar o bem-estar da populaçãoâ€, diz ainda o ativista, citando como exemplos a política de privatizações em curso e as tentativas de fragilizar o licenciamento ambiental. Por isso, argumenta, o “elemento rua†é decisivo. “O que teremos de Estado em 2022?â€
 
Raimundo critica ainda a decisão do governo de sediar a Copa América em meio à pandemia. “Enquanto os cemitérios estão abarrotados e pessoas em filas de hospitais. Uma irresponsabilidade que só se justifica pelo interesse econômico da Conmebol, da CBF. É o lucro acima da vida.â€
 
Fonte: Rede Brasil Atual
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
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