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 O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que a proposta será encaminhada ao Legislativo “sem canetaçoâ€. Pregando a construção de um entendimento entre empresas e trabalhadores, ele fez participação especial na abertura do Sicomercio 2023, evento que reúne 2 mil representantes de sindicatos patronais, em BrasÃlia. Afirmou que não há intenção de revogar a Reforma Trabalhista, aprovada em 2017, no governo Michel Temer. Mas que são necessários ajustes pontuais.
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“Será uma revisão pontual. Vamos encaminhar o texto em agosto “, disse. Perguntado pelo blog, sobre o foco dos ajustes, apontou para a estruturação dos sindicatos. “Temos de ver a questão das finanças, como poderão se sustentar†apontou. Mas esclareceu que não está relacionada à volta da cobrança do imposto sindical dos trabalhadores.
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As revisões, explicou o ministro, estão sendo discutidas em grupos de trabalho tripartites, com participação de governo, trabalhadores e empregadores.
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“Chega de ódio “
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No discurso, Marinho pregou fim ao “ódio†e foi aplaudido. “A democracia voltou. É importante ressalta o papel do Supremo. Chega de rancor e de preconceitosâ€, destacou.
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Não estava prevista oficialmente a participação do ministro do Trabalho no evento organizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O presidente da entidade, Jose Roberto Tadros, tem boa relação com o ministro e fez a convite. Marinho discursou para uma plateia de empresários.
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O presidente da CNC também fez a defesa dos trabalhadores em seu discurso defendendo “ salário mÃnimo mais justoâ€. Disse que é ultrapassado falar em “luta de classesâ€.
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“Prestigiar o diálogo no ambiente negocial é a melhor solução para alcançar a paz social no âmbito das relações de trabalhoâ€, destacou Tadros. “Entendemos que o negociado tem mais valor do que o legisladoâ€, acrescentou. Os empresários participam do GT da Reforma Trabalhista.
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Tributária
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Para Luiz Marinho, o texto aprovado da Reforma Tributária não é “exatamente†o que o governo gostaria, mas é a “possÃvel para o Brasil crescer economicamente. Reconheceu a importância do suporte a empresas.
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“Para gerar empregos, precisamos cuidar bem das pequenas e médias empresas, precisamos dar uma atenção ao comércio e serviçosâ€, destacou.
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O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avaliou que a reforma tributária não é a “idealâ€, mas a versão do texto aprovado pela Câmara dos Deputados trouxe avanços. “Se não é a reforma ideal, tenham a certeza de que trouxemos avanços significativos, que beneficiam o setor terciário. E precisamos mostrar isso para as empresasâ€, apontou.
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Fonte:Â Correio Braziliense | Por Samantha Sallum - 13/07/2023