A cerimônia Democracia Inabalada, realizada em Brasília na tarde desta segunda-feira (8), reuniu as principais autoridades da República, sindicalistas,ministros, deputados, governadores e membros da sociedade civil e diplomatas estrangeiros, na celebração de um ano da resistência contra a tentativa frustrada de golpe de Estado. Foi exatamente no dia 8 de janeiro de 2023 que um grupo extremista invadiu as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
O evento contou com a presença do presidente da União Geral dos Trabalhadores e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, lembrou o ataque e a resistência das instituições ocorreu no Salão Negro do Congresso Nacional, localizado entre os plenários da Câmara e do Senado.
Além dos discursos contundentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também usaram a palavra os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, outras autoridades presentes reforçaram a importância da data.
Para Ricardo Patah, o ato reafirmou que a imensa maioria dos brasileiros condena e quer punição para a minoria de fanáticos defensores da ditadura que ousaram invadir as sedes dos poderes constituídos da República.
O presidente da UGT reafirma que uma minoria de empresários gananciosos, políticos interesseiros e até o candidato derrotado nas eleições presidenciais, estimularam os invasores a cometeram vários crimes, como envolvimento em associação criminosa armada, dano qualificado, tentativa de Golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e depredação de patrimônio público. "Mas a Democracia venceu e está forte,resistente e revigorada", reafirma Patah.
Logo após o evento, o presidente da UGT conversou com o Ministro da Justiça e futuro ministro do STF Flávio Dino, com o vice-presidente Geraldo Alckmin e com o ministro do STF Alexandre de Moraes. "Foram conversas amistosas, e todas com o encaminhamento de que a Democracia sai fortalecida e revigorada, além disso o evento reafirmou ao mundo a força da democracia brasileira e da união dos Poderes no respeito e cumprimento da Constituição!", assegurou Patah.
Fonte: UGT