A União Geral dos Trabalhadores (UGT) deu um passo significativo na promoção da diversidade e inclusão ao criar o Coletivo LGBTQIAP+ da UGT. A iniciativa foi lançada durante o Encontro da Diversidade Humana, realizado nesta quinta-feira (27), na sede da Central Sindical em São Paulo, em parceria com o Solidarity Center (AFL-CIO).
O evento, que teve como tema "Fortalecer a Capacidade das Entidades Sindicais de se Organizar e Ampliar a Representação dos Grupos Sub-representados (LGBTQIAP+, Negras e Negros, Indígenas e outros) nos Espaços de Decisão do Movimento Sindical", reuniu 151 participantes de diversos sindicatos de nove estados.
O encontro contou com a coordenação de Cleonice Caetano (Cleo), vice-presidente da UGT, Ana Cristina, Secretária para Assuntos da Diversidade Humana da UGT, e do Professor Erledes Elias da Silveira, Coordenador e Professor da Secretaria de Formação Político-Sindical da UGT.
Realizado em formato híbrido, o evento teve a presença de representantes de 48 entidades sindicais, como UGT-BA, UGT-PE, Siemaco-SP, Sind Model RJ, Sindicato da Saúde Jaú e Região, Sindiasseio de BH, Comerciários de SP, Santos, Jundiaí, Franco da Rocha, Sismuvel Paraná, Sigmuc Paraná, Padeiros de SP, Correios de SP, SINSAÚDE Campinas e Região, Sintetel, Bancários de São José dos Campos, Sindicap Paraíba, Sind. Educação Goiana/PE, Sind. Motoristas de SP, UNIP SP, NCST, Força Sindical, Dieese, entre outros.
A criação do Coletivo LGBTQIAP+ da UGT representa um marco na luta pela igualdade e inclusão no ambiente sindical. O Coletivo tem como objetivo principal promover estudos e debates que ampliem a compreensão das questões que afetam a comunidade LGBTQIAP+, com foco na promoção da igualdade de oportunidades e na garantia de direitos no mercado de trabalho e nos espaços de decisão do movimento sindical.
O Coletivo também visa:
1. Desenvolver políticas de inclusão: Propor políticas e ações afirmativas que garantam a representatividade e a inclusão da comunidade LGBTQIAP+ nas entidades sindicais e no mercado de trabalho.
2. Oferecer capacitação e formação: Promover cursos e programas de capacitação para sensibilizar e formar lideranças sindicais sobre as questões relacionadas aos direitos LGBTQIAP+.
3. Fomentar a pesquisa: Realizar estudos e pesquisas que contribuam para o entendimento e a resolução das questões que afetam a comunidade LGBTQIAP+ no ambiente de trabalho.
4. Fortalecer a articulação e o apoio: Estabelecer parcerias com outras organizações e movimentos sociais que lutam pelos direitos LGBTQIAP+ e de outros grupos sub-representados.
Cleonice Caetano, vice-presidente da UGT, ressaltou a importância da criação do Coletivo: "A UGT está comprometida em promover a diversidade e a inclusão em todas as suas formas. A criação deste Coletivo é um passo crucial para garantir que a voz da comunidade LGBTQIAP+ seja ouvida e respeitada no movimento sindical."
Ana Cristina, Secretária para Assuntos da Diversidade Humana da UGT, destacou: "Este coletivo será um espaço de resistência e promoção dos direitos da comunidade LGBTQIAP+. Vamos trabalhar para que os sindicatos sejam ambientes inclusivos e acolhedores para todos."
A criação do Coletivo LGBTQIAP+ da UGT é um marco na luta pela igualdade e pelos direitos da comunidade LGBTQIAP+ no Brasil. Com esta iniciativa, a UGT reforça seu compromisso com a diversidade e a inclusão, promovendo um ambiente sindical mais justo e representativo para todos os trabalhadores.
A UGT continuará a trabalhar incansavelmente para garantir que todos os grupos sub-representados tenham voz e participação ativa nos espaços de decisão do movimento sindical, contribuindo para a construção de uma sociedade mais igualitária e inclusiva.