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Dia Mundial da Saúde Mental: 5 filmes brasileiros sobre o tema


11/10/2024

 

 

O Dia Mundial da Saúde Mental – 10 de outubro – foi instituído em 1992 pela Federação Mundial para a Saúde Mental ((World Federation for Mental Health), com o apoio da Fundação de Saúde Mental e da ONU. Desde então, é lembrado com o objetivo de sensibilizar a comunidade global sobre agendas críticas de saúde mental, a fim de criar mudanças duradouras.
 
 
No Brasil, o site do Ministério da Saúde lembra que, mundialmente, uma em cada oito pessoas vive com problemas de saúde mental. O que pode afetar a saúde física e o bem-estar, bem como a forma como essa pessoa se relaciona com os outros e, ainda, os meios de sua subsistência. Vale dizer, ainda, que, nos dias atuais, um número crescente de adolescentes e jovens passa a integrar esse grupo. Afinados à pauta, selecionamos, aqui, cinco filmes nacionais que se debruçam sobre o tema, ainda que tendo focos distintos. Confira!
 
 
“Nise: No Coração da Loucura”
Nise Magalhães da Silveira (1905 – 1999) foi uma médica psiquiatra reconhecida pelas inovações que implantou no tratamento mental no Brasil, principalmente por criticar métodos como os eletrochoques. Em contrapartida, preconizava um tratamento humanizado, incluindo o contato com animais e a arte como ferramenta. Lançado em 2015, “Nise: O Coração da Loucura” traz Glória Pires no papel da alagoana, depois radicada no Rio de Janeiro, e é um dos filmes que recomendamos.
 
 
O filme, que está disponível no YouTube, mostra Nise da Silveira após sair da prisão e, pouco mais tarde, assumindo o setor de Terapia Ocupacional. Como de praxe, Glória Pires tem uma atuação impecável. O longa de Roberto Berliner é também uma ótima oportunidade para as novas gerações conheceram o trabalho desta revolucionária, que afere reconhecimento internacional. Não bastasse, que título lindo é esse?
 
 
“Ninguém Sai Vivo Daqui”
Com roteiro inspirado no livro “Holocausto Brasileiro”, da jornalista mineira Daniela Arbex, o longa “Ninguém Sai Vivo Daqui”, de André Ristum, chegou aos cinemas brasileiros em meados de julho deste ano. A obra acompanha a jornada de Elisa, uma jovem que engravida do namorado e, no começo dos anos de 1970, é internada à força pelo pai no hospital psiquiátrico Colônia, em Barbacena. À época, Ristum falou sobre a série “Colônia”, da qual o filme deriva. “Ambos contam a mesma história, mas quem for ver o filme vai encontrar uma narrativa que, embora conhecida, é nova, pois contada de outra forma”, explica o cineasta.
 
 
Assim, complementa ele, é uma experiência totalmente diferente. “Outra proposta sonora e conceitual, outra forma de entrar na história. (No filme) A gente chega nos pontos mais fortes bem mais rapidamente, e, também, tem cenas exclusivas que foram feitas só para ele”. Na ocasião do lançamento, o Culturadoria publicou uma matéria sobre o filme. Confira clicando aqui 
 
 
“Meu Casulo de Drywall”
Motivada pela vontade de refletir sobre as angústias e anseios da sua própria adolescência, a cineasta Caroline Fioratti se dedicou durante 10 anos a esse projeto, até ele finalmente chegar aos cinema, com distribuição da Gullane+. À época, do lançamento, a diretora declarou: “Gostaria que o público estabelecesse uma conexão com esses personagens. Que olhassem tanto para a dor quanto para a inevitável monstruosidade deles com identificação e empatia”.
 
 
Não só. Ela também disse esperar que o filme possa ser um instrumento de diálogo sobre questões como saúde mental e o adoecimento contemporâneo. Confira a sinopse: A trama começa em uma grande festa na cobertura para comemorar os 17 anos de Virgínia (Bella Piero). No entanto, conforme a noite avança, a celebração se transforma em uma verdadeira panela de pressão, cheia de tensões e perigos. A má notícia: como o filme passou recentemente nos cinemas, ainda não está disponível nos serviços de streaming.
 
 
“Bicho de Sete Cabeças”
O longa de Laís Bodanzky foi um dos filmes propulsores da carreira de Rodrigo Santoro na sétima arte (até então, o ator era mais conhecido pela sua atuação em novelas).  O roteiro foi baseado no livro autobiográfico “Canto dos Malditos”, do curitibano Austregésilo Carrano Bueno, falecido em 2008, em consequência de um câncer no fígado. Como o personagem central, vivido por Santoro, Austregésilo, no início dos anos 1970, foi internado bem jovem em uma clínica psiquiátrica, segundo ele, por conta de seu pai ter flagrado uma trouxinha de maconha entre seus pertences.
 
 
Na clínica, recebeu as temidas sessões de eletrochoque, além de medicamentos. No todo, o período passado lá teria deixado sequelas e, desse modo, Carrano Bueno se transformou em um dos símbolos do movimento antimanicomial. É um dos filmes brasileiros disponíveis na plataforma Netflix.
 
 
“Estamira”
Documentário brasileiro de 2004, dirigido por Marcos Prado. A câmera acompanha Estamira Gomes de Sousa, que, à época, recolhia alimento e outros dejetos no Jardim Gramacho, lixão desativado pelo prefeito Eduardo Paes em 2012. Estamira sofria de diabetes e faleceu aos 70 anos, em consequência de uma septicemia, após uma infecção no braço. O filme de Marcos Prado recebeu prêmios importantes, como o Grande Prêmio de Cinema de Direitos Humanos no 4º Festival Internacional de Direitos Humanos de Nuremberg, em 2005. Do mesmo modo, o Prêmio de Melhor Documentário pelo Júri Oficial do Festival do Rio, em 2004.
 
 
No Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental de 2005, levou para casa nada menos que três prêmios: Melhor Filme Longa-Metragem, Melhor Filme pelo Voto da Imprensa e Melhor Filme pelo Voto Popular. Não vamos citar, aqui, todos os prêmios e menções honrosas porque – e que bom – a ficha é extensa. “Estamira” está disponível no YouTube.
 
 
Fonte: Culturadoria
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
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