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Desigualdade racial de rendimentos persiste apesar dos avanços, afirma Dieese


21/11/2024

 

 

Destaques

O rendimento médio dos negros é 40% inferior ao dos não negros.

Os negros com ensino superior ganham 32% a menos que os demais trabalhadores com o mesmo nível de ensino, diferença que pouco se alterou coma Lei de Cotas.

Os negros recebem, em média, R$ 899 mil a menos que os não negros ao longo da vida laboral. Entre os que possuem ensino superior, o valor chega a R$ 1,1milhão.

Um em cada 48 homens negros ocupados está em um cargo de liderança,enquanto entre os não negros, a proporção é de um para cada 18 trabalhadores.

Nas 10 profissões mais bem pagas, os negros representam 27% dos ocupados,mas são 70% dos trabalhadores nas 10 ocupações com os menores rendimentos.

Uma em cada seis mulheres negras trabalha como empregada doméstica.

O rendimento médio das domésticas sem carteira é R$ 461 menos que o salário mínimo.

 

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 57% da população brasileira é negra. Ou seja, a maioria se declara como preta ou parda. Os negros também são maioria entre os trabalhadores, somando 55% dos ocupados.

 

Nos últimos dois anos, a relativa estabilidade política permitiu a continuidade do crescimento da atividade econômica que, por sua vez, trouxe reflexos positivos sobre o mercado de trabalho, como a queda na taxa de desemprego, crescimento da ocupação formal e expansão dos rendimentos e da massa salarial.

 

Em 2024, segundo dados coletados pelo DIEESE, 86% das negociações coletivas resultaram em reajustes acima da inflação, com ganho médio de 1,49% nos salários negociados.

 
 
 
Fonte: DIeese
 
 
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