
A taxa de desocupação (7,0%) no trimestre de janeiro a março de 2025 cresceu 0,8 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre anterior (6,2%) e caiu 0,9 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2024 (7,9%). Apesar da alta na comparação trimestral, esta foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em março em toda a série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
Indicador/Período |
Jan-fev-mar 2025 |
Out-nov-dez 2024 |
Jan-fev-mar 2024 |
Taxa de desocupação |
7,0% |
6,2% |
7,9% |
Taxa de subutilização |
15,9% |
15,2% |
17,9% |
Rendimento real habitual |
R$ 3.410 |
R$ 3.371 |
R$ 3.279 |
Variação do rendimento habitual em relação a: |
1,2% |
4,0% |
A população desocupada (7,7 milhões) cresceu 13,1% (ou mais 891 mil pessoas no trimestre e recuou -10,5% (menos 909 mil pessoas) no ano.
A população ocupada (102,5 milhões) caiu 1,3% (menos 1,3 milhão de pessoas) no trimestre e cresceu 2,3% (mais 2,3 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 57,8%, caindo 0,9 p.p. no trimestre (58,7%) e crescendo 0,8 p.p. (57,0%) no ano.
A taxa composta de subutilização (15,9%) cresceu 0,6 p.p. frente ao trimestre anterior (15,2%) e caiu 2,0 p.p. ante o mesmo trimestre de 2024 (17,9 %). A população subutilizada (18,5 milhões) cresceu 4,0% (mais 706 mil pessoas) no trimestre e caiu 10,8% (menos 2,2 milhões) no ano.
A população subocupada por insuficiência de horas (4,6 milhões) recuou 8,0% (menos 394 mil pessoas) no trimestre e caiu 11,7% (menos 603 mil pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho (67,0 milhões) cresceu 1,2% (mais 805 mil pessoas) no trimestre e ficou estável no ano.
A população desalentada (3,2 milhões) cresceu 6,6% (mais 200 mil pessoas) no trimestre e caiu 10,2% (menos 367 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,8%) cresceu 0,2 p.p. no trimestre e recuou 0,4 p.p. no ano.
O número de empregados no setor privado (53,1 milhões) caiu 1,0% (menos 541 mil pessoas) no trimestre e cresceu 3,0% (mais 1,5 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos ficou estável no trimestre e cresceu 3,9% (mais 1,5 mil pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) caiu 5,3% (menos 751 mil pessoas) no trimestre e manteve estabilidade no ano.
O número de empregados no setor público (12,5 milhões) recuou 2,3% (menos 289 mil pessoas) no trimestre e subiu 3,7% (mais 444 mil pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 2,0% (ou mais 496 mil pessoas) no ano. Já o número de trabalhadores domésticos (5,7 milhões) recuou nas duas comparações: -4,0% (menos 238 mil pessoas) no trimestre e -3,4% (menos 202 mil pessoas) no ano.
A taxa de informalidade foi de 38,0% da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais) contra 38,6 % (ou 40,0 milhões) no trimestre encerrado em dezembro de 2024 e 38,9 % (ou 38,9 milhões) no trimestre encerrado em março de 2024.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.410) foi novo recorde da série, iniciada em 2012, crescendo nas duas comparações: 1,2% no trimestre e 4,0% no ano.
A massa de rendimento real habitual (R$ 345,0 bilhões) manteve estabilidade no trimestre e crescendo 6,6% (mais R$ 21,2 bilhões) no ano.
Fonte: IBGE