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Live das Centrais: "Tarifaço é ataque político e exige união do movimento sindical"


14/08/2025

 

Na manhã desta quarta-feira, 13 de agosto, o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, participou da Live das Centrais Sindicais: Tarifaço e as Campanhas Salariais, transmitida pelo YouTube. O encontro reuniu lideranças sindicais de todo o Brasil para discutir os impactos do chamado “tarifaço” imposto pelo governo norte-americano e a importância de fortalecer a luta coletiva nas negociações salariais que se aproximam.
 
 
 
Para Patah, o momento exige não apenas reflexão, mas, sobretudo, ação. Ele destacou que a questão não está relacionada ao povo americano — que sempre foi receptivo e acolhedor com os brasileiros —, mas sim a uma disputa de caráter estritamente político.
 
 
 
Segundo o presidente da UGT, entre as categorias representadas pela Central, os comerciários compõem um contingente expressivo. Apesar de o comércio não ser o setor mais afetado pelas novas tarifas, o impacto pode chegar de forma indireta, especialmente para trabalhadores comissionistas, em regiões onde o agronegócio predomina. “Se houver queda nas vendas em setores ligados ao campo, há risco de perda de massa salarial para milhares de famílias”, alertou.
 
 
 
Durante sua fala, Patah ressaltou que a união das entidades sindicais é fundamental neste momento. Ele relembrou a atuação decisiva do movimento sindical durante a pandemia da Covid-19, tanto na construção de protocolos sanitários que ajudaram a salvar vidas, quanto na pressão política que garantiu o aumento do auxílio emergencial de R$ 150 para R$ 600. “Foi a força da mobilização conjunta que conseguiu sensibilizar o Congresso e melhorar as condições do povo naquele período crítico”, afirmou.
 
 
 
O presidente da UGT também chamou atenção para o fato de que a maioria das negociações coletivas começa em setembro, exigindo dos dirigentes sindicais diálogo e sensibilidade para equilibrar a manutenção das empresas com avanços concretos para os trabalhadores. “Primeiro precisamos garantir que as empresas continuem de pé e, a partir daí, lutar para assegurar retornos relevantes nas negociações”, destacou.
 
 
 
Como exemplo, Patah citou a negociação com a IBM, multinacional norte-americana cuja data-base é em agosto. “Mesmo em meio a esse turbilhão, conseguimos aumento real, o que demonstra que essa questão é política e não um conflito direto entre capital e trabalho”, observou.
 
 
 
O dirigente também compartilhou sua experiência recente no L20, encontro sindical internacional realizado na África do Sul com representantes de 20 países. No evento, ele denunciou o tarifaço e recebeu apoio de trabalhadores de todo o mundo. “Todos perceberam que se trata de uma ação política mesquinha, que tenta transformar mais de 200 anos de relação saudável entre Brasil e EUA num picadeiro para atender interesses pessoais de um governante instável de lá, alinhado ao governante instável que já tivemos aqui”, criticou.
 
 
 
Outro ponto abordado foi a manifestação realizada pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo na região da 25 de Março, em repúdio às declarações de Donald Trump. Entre suas justificativas para atacar o Brasil, o presidente norte-americano acusou o comércio popular paulistano de pirataria prejudicial aos interesses americanos. “Ele deveria se preocupar com a pirataria no país dele”, rebateu Patah.
 
 
 
Encerrando sua participação, o presidente da UGT anunciou que, no próximo dia 7 de setembro, movimentos populares e entidades sindicais de todo o Brasil realizarão atos em defesa da soberania nacional. Em São Paulo, a mobilização acontecerá a partir das 9h, na Praça da República. “É hora de mostrar que o povo brasileiro não aceita ataques externos nem políticas que prejudiquem nossa economia e nossos trabalhadores”, concluiu.
 
Fonte: UGT
 
 
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